Síndrome do pensamento acelerado? Será que você está livre disso?

Recentemente fui procurada por um jovem de 17 anos com uma queixa bem diferente porém atual nos tempos de hoje, o relato dele era mais ou menos assim “Monica eu não consigo descansar, mesmo eu deitado na cama a sensação que tenho é de muito cansaço parece que não paro de trabalhar, não consigo me desligar” Depois deste relato ele me contou que tinha muitas dificuldades em terminar um trabalho, e quando conversa com uma pessoa raramente fica na sala com ela “meu corpo está presente, mas meus pensamentos estão lá fora”.

Este é um relato que está muito presente nos tempos de hoje, a tecnologia, internet e todo esse apanhado digital nos trouxe muitos benefícios, mas também muitos malefícios que são dificilmente notados. O livro Ansiedade do Autor Augusto Cury, apresenta uma pesquisa de que 80% dos indivíduos de todas as idades sofrem desse mal o SPA (Síndrome do Pensamento Acelerado), que é por sinal uma forma de ansiedade.

 

O disparador da memória

Nossos pensamentos são tão rápidos que é impossível de manter imóvel uma imagem, memória, sensação e até mesmo sentimento, sempre quando inicia um pensamento termina em outro que muitas vezes é bem diferente do qual começou. Falo muito isso dentro do consultório, a nossa mente segue um caminho que é inexplicável para nós naquele momento, mas depois da terapia entendemos porque nossa mente teve esse gatilho, pois são caminhos que ela percorreu e aprendeu o incomodo que lhe persegue e que lhe trouxe a terapia. No consultório sempre falo que vale a “lei de Freud, fale o que vier a mente” se veio é porque o seu cérebro relacionou aquela experiência com algum elemento lá atrás que foi vivido e mal resolvido, ou seja, é um elemento na maioria das vezes inconsciente.

Augusto Cury, explica o gatilho da memória, achei incrível, basicamente ele fala que: “Sem o gatilho com as janelas da memória, não seríamos uma espécie pensante. No entanto, com esse pacto, podemos também ser uma espécie aprisionada. Todas as fobias, como a fobia social, a claustrofobia, a acrofobia (medo de altura), são decorrentes dele. As obsessões e a dependência de drogas também têm como protagonista o gatilho, que abre janelas killer imediatamente”.

 

Como tratar?

A terapia EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares), pode lhe ajudar, além de ser uma terapia relativamente mais rápida do que a convencional ela é totalmente focada na sua necessidade.

Conheça mais do tratamento neste link, onde explico o funcionamento do EMDR